quarta-feira, 26 de março de 2008

Nasceu! Nasceu! MB já é avô!

O Plantão de notícias do Xadrez De-Pressão informa, em nota extraordinária, que nasceu, em terras mineiras, na madrugada de Terça-Feira para Quarta-Feira (26/03), a mais nova integrante do clã Biava:

BEATRIZ é Filha de Roberta Biava Cardozo (que por sua vez é filha do mestre MB e da sacro santíssima Dona Antônia) e de Fabrício Cardozo.

Nasceu! É do MB! E é do Brasil!

O Xadrez De-Pressão envia os mais sinceros e carinhosos votos de felicidade, saúde e alegria para toda a Família Biava!

"[...]Aqui me despeço e tenho por plenamente ensinado o teu ofício, que de ti mesmo e em púrpura o aprendeste ao nascer[...]"

(Carlos Drummond de Andrade- Mais um mineiro!)

Bem vinda, Beatriz! Vais adorar o seu avô! Ele é completamente louco!

Grande Abraço!

(Que beleza de avô!)

sexta-feira, 21 de março de 2008

Matão Again! Campeonato Paulista Inter Clubes 2008 (Parte II)

2° Final de Semana – Afraid Too Shoot Stranger

Depois de uma semana para descanso e “preparar” que serviu justamente para não descansar e não preparar, retornamos a "Terra da Garoa " sem garoa. Desta vez a quilometragem seria computada na parte da manhã e apenas entre eu e o Frare. Enquanto isso, em São Paulo, Vivaldão e Pelúcius hibernavam feitos duas lontras obesas.Depois de muito dormir e babar no ônibus (apesar de uma molecada chata não parar de falar), eu e Neb, chegamos a São Paulo. Logo já estávamos acordando as mulas paulistanas...Assim que almoçamos como de costume no... Aquilo lá seria um bar, uma padaria ou um restaurante?! Bem, em fim, não importa... Almoçamos no estabelecimento comercial em baixo da casa do Vivaldão e partimos, rapidamente, até o Esporte Clube Pinheiros (Sem fila, sem stress, podendo andar em todo o clube e o mais importante: com um bar lá dentro!).

5° Rodada (08/03/08)

C.X. Matão X C.X. Santos - Seventh son and Seventh Son

Caim matou Abel. Esaú e Jacó só brigavam. Por outro lado, Páris e Heitor se adoravam tanto que este último praticamente morreu pelo outro (que, aliás, o vingou depois). Jacob e Wilhelm Grimm (Aqueles, dos Contos) viveram, e trabalharam, quase toda a vida juntos. Larry e Andy Wachowski produziram o sucesso Matrix. Augusto e Haroldo de Campos fundaram as bases para o Concretismo. Donald e Robert Byrne fizeram, junto com Fischer, frente a elite do xadrez mundial jogando, juntos, na equipe dos EUA. Mas o que isso tem haver com o match?! Tudo.

Quem diria que aquele menino que preferia queimar Comandos em Ação e Tartarugas-Ninjas no sol ao invés do de ficar vendo, ou jogando, uns cachorrinhos em um quadrado com seu irmão mais velho iria acabar, exatamente, nesse(s) quadrado(s)? (Até por que, não existe Campeonato de Comandos em Ação. Não que eu saiba...).

Pois é... “Família, família, cachorro gato e galinha” e digo mais: Irmãos! E mais ainda: Dois Irmãos! (aliás, nome de um Livro do escritor Amazonense Milton Hatoum que, pasmem, o Felipe leu!).

Uma coisa é ter vários irmãos. Uma coisa é ter uma irmã. Outra coisa, completamente diferente, é ter só UM irmão. E eu tenho essa... Essa... Dádiva (?). É mais ou menos, para encurtar o papo, como receber um tênis Dal Ponte, aqueles de futsal, de presente: você pode até reclamar, mas precisa dele, pois só terá ele para jogar (ou conviver...).

Deixando o sentimentalismo fraternal de lado, a verdade é que (Peço, de antemão, desculpa as moças de família, aos defensores da moral e dos bons costumes, mas eu não poderia expressar-me, verdadeiramente, de outra maneira que não...): A FAMÍLIA FODEU A EQUIPE!
Um dia Caim mata Abel... Um dia Esaú e Jacó Brigam definitivamente... Um dia Heitor morre por causa de Páris... Um dia Augusto de Campos não consegue mais acompanhar Haroldo de Campos... Um dia os Vivaldo´s FODEM COM A EQUIPE!

Desastres da natureza (e de natureza) acontecem. E assim foi. Depois de muito tempo com a família sempre pontuando (nem mesmo que fossem míseros 0,5 pontos) o que mais temíamos aconteceu: FODEMOS A EQUIPE!

(Recapitulando os termos já usados até aqui:
FODEU, FODEM, FODEMOS).

Poderia acabar a quinta rodada por aqui, mas, vamos lá: El Debs venceu Assumpção e Frare a Leonardo Bispo. Eu, com o MI Coelho (consultor para ssuntos amorosos), depois de escolher a abertura como meu “nazo” (que não é pequeno) consegui equilibrar no meio-jogo, mas, depois de um surto alucinógeno em que achei que perdia uma peça, acabei perdendo mesmo. Minha demência, em certas situações, chega a ser embaraçosa. E nem vou ficar reclamando sobre isso, aqui, por que senão eu faria um post novo... Vivaldão (em uma abertura suspeita) perdeu para Sega um final de bispo de cores opostas, que, como reza a lenda, continha boas chances de empate. A derrota se explica por um fator simples: Vivaldão teve, na infância, um Super Nintendo e não um Sega, sendo assim, não conseguiu resolver os problemas do console, digo, da partida (e quem achou a piada ruim vá para o raio que o parta!).

Estávamos meio ponto atrás de Santos... (A foto está ruim por que foi tirada com o meu celular. Aliás, eu e o Vivaldão não estamos na foto por motivos óbvios. Apesar de que nossa presença foi sugestionada na posse dos galãs).

6° Rodada (08/03/04)
C.X. Matão X Hebraica-
The Thopper

Enquanto, por consenso geral da equipe, e felicidade geral do Véio Zizo (brincadeira!), firmávamos o empate em todos os tabuleiros com a equipe da Hebraica, a intriga se complicava. Santos jogaria contra Pinheiros e nossa torcida, claro, era insuportavelmente descarada para o pessoal do Pinheiros. Eu e Neb, apesar disso, fomos para o bar e voltamos só no finalzinho...
Nesta altura, Santos já mandava um acachapante 2,5 a 0,5 em cima do Pinheiros, sendo que a última partida, a do MI Coelho contra o MI Herman Claudius, estava completamente ganha para o primeiro. Depois de muitas reviravoltas (eufemismo, pois não posso falar “baraiadas” entre dois MI´s) a partida chegou ao singular diagrama:



Pois é. Vale a pena ver de novo. O MI Coelho bem que tentou, mas não conseguiu (re)inventar na posição de Lucena. Possivelmente, no torneio, este foi o seu maior sucesso, pois, aparentemente, conseguiu (re)descobrir, em cima do tabuleiro, 300 anos de teoria!

(em tempo: Adianta dizer para o pessoal levar os últimos comentários na esportiva?! Sejam cavalheiros e não só mais uns cavaleiros!).

À noite, pizza com o Quinto Elemento e amigos. Para descontrair Vivaldão Show (animando, agora, também festas de final de ano!).

7° Rodada (09/03/08)
C.X. Matão X São Bernardo do Campos
- Hallowed By My Name

Acordar cedo é foda (sim, já perdi o pudor de falar isso aqui). Acordar cedo pra jogar xadrez é ainda mais foda. Mas, acordar cedo pra jogar xadrez e encontrar um GM para jogar com você é, aí sim, ALL FODA.

Agora, ficaria impossível alcançar Santos. Além de torcer para uma derrota do tipo 4 X 0 contra o time do Aramaçan, teríamos que ganhar também de 4 X 0 do time de São Bernardo. Nada muito agradável para se fazer quando se tem um GM nas fileiras do adversário. Realmente, o time de São Bernardo não soube (ou não quis) brincar e lá estava o homem no primeiro tabuleiro. A reclamação, como podem perceber, é justamente por que o GM Milos estava no primeiro tabuleiro. É, em suma, uma puta sacanagem.

O motivo é que esse fato seria uma boa oportunidade para se consumar uma Vendeta. (Deixa o tio Vivaldo te contar uma história: Era uma vez um menino chamado Vivaldão que empatou 3 vezes com um GM coisa que deixa qualquer GM boladão. Ou seja: Mais uma vez o Vivaldinho iria se fuder - agora, a expressão, já virou lugar comum).

Mas os deuses são caprichosos... Depois de iniciado o match (e assim como Heitor, começar a suspeitar que iria pagar o pato pelas travessuras passadas de meu irmão) ouvi soarem as trombetas da redenção: empate, novamente, nos 4 tabuleiros! Milos não fez usufruto da lei máxima da 8° série: “Caso você não encontre mais o sujeito que te ofendeu, para dar uma surra nele, espanque o irmão mais novo” e tirou mais um espinho da minha coroa. Como disse o Gerbeli, logo depois dos empates: “A família manteve o score”. Mas deixo claro, para todos aqui, que na próxima vez o Vivaldão que resolva suas perrenhas sem me colocar no meio (Isso não deu certo lá em Tróia, não vai dar certo a essa altura do campeonato- Ainda mais quando no Campeonato eu estou no primeiro tabuleiro!). Bem que, no final das contas, o que dizer?! Santificado seja o Nosso nome...!

E acabou. Não teve jeito. Ficamos em segundo...

The Dream is Over.

(na foto: toda a equipe Matonense. Alguma coisa me diz que sempre recebemos uma ajuda lá de cima. 2 metros e pouco de ajuda).

Conclusão- Wasting Love

Para quem não queria cair para a segunda divisão, ficar com o Vice-Campeonato foi muito bom.No final das contas, quem tem razão é o nosso MF Felipe Pelúcius El Debs (Aliás, corrigindo: estudante de economia da FGV- Faculdade do Grande Vivaldo- e não da PUC) que, quando perguntado sobre o vice Campeonato, respondeu assim (com o seguinte gesto) ao seu interlocutor:



É isso aí Felipe! A equipe fica em segundo "pra caraio"! E ninguém tem nada haver com isso!

"É Nóis!"

Matão Again! Campeonato Paulista Inter Clubes 2008 (Parte I)

Agradecimentos

Tentei reunir em dois pequenos post´s o que (por mérito!) deveria ser resumido em vários. Qualquer pessoa que esteja familiarizada com a trupe Matonense -ou não- notará não só meu débito para com alguns personagens -na definição mais abrangente do termo Personagens-, como também excessivas simplificações e omissões (devido ao tempo e, por que não?, pela preguiça desde que vos fala).

(Foto: Da esquerda para a direita: Ringo Deb´star, Paul McCartoaldo, George Frarisson, Jonh Lennoaldo. Nota: McCartoaldo descalço e com um carro em sua direção. Por fim: não estamos de mãos dadas! Foto by Tekinho).

A fim de colher matéria de primeira mão, deixo meu carinho para com meu irmão (a rima não foi- e não será- proposital), Vivaldão, que rouba tempo á suas atividades, e a outros encargos, para jogar xadrez conosco... Além de não cansar de me mandar trabalhos, e mais trabalhos, para impossibilitar, assim, qualquer outra atividade minha que não a de “mero artesão domesticador de verbos”- que cousa triste! Demorei em postar?! Sim, mas a culpa é dele! “Proletários do Mundo: uni-vos e multiplicai-vos!” (Marx, Cap. IX, Versículo III).

Deixo um abraço para Tekinho, amigo, advogado e fotógrafo; a Laís Pimentel, companheira de conversas; Rafael Pimentel, Sigrist, comentarista -genial- e profeta; Alan Reis, Aron Antunes Correa; Carlos Alberto Zen Sega; Leandro Campello; Herman Claudius Van Riemsdijk, pela sabedoria; Christian Van Riemsdijk, o QUINTO ELEMENTO; Filipe Guerra, apesar de estar sumido; Eduardo Gerbelli, pela piada última; Cassius Ricardo, o Cassião, pela loucura completa e total; a Mauro Amaral, pelo carisma e sex appeal; a Modesto, por ser um cara Humilde; a Druce Dickinson; a Vicky, cachorra do Vivaldão, devido o carinho e afago- sempre na minha cama; a Arthur, cachorro do Vivaldão, por não estar no apartamento; a todos os enxadristas e amigos que estiveram no torneio e, não poderia esquecer, a TV a cabo do Vivaldão, que tanto prazer nos proporcionou.

Sou muito grato a Felipe de Cresce El Debs, grande amigo e companheiro de equipe, que sempre têm palavras carinhosas do tipo “(Anônimo disse) Atualiza morfético!” para me incentivar a continuar esse trabalho (trabalho?!) e Fernando César “Nebóncio” Frare que com tanto testosterona e bom senso agracia nosso time. Não poderia esquecer também Jayme Gimenes, o Jayminho, que apesar de não ter comparecido, não deixou de contribuir, com suas rápidas passagens pelo Skype, para o bom humor da equipe.

Desejaria agradecer, sobretudo, a Mário Silas Biava, sem cuja paciência e existência, nenhum de nós da equipe Matonense estaríamos aqui - ou alhures. “É nóis”!

Matão, 2008

1° Final de Semana- 2 Minutes To Midnight

Mais uma vez a orda Matonense enrrompe as esterpes, as campinas (e, por que não dizer, a própria Campinas)por dentro da força beligerante do asfalto cru em direção da cidade (e da poesia concreta) de São Paulo!

Entramos no terreno Paulista na noite de Sexta para Sábado (eu, Frare e Vivaldão. Sim, Vivaldão! Vivaldovaldovaldopresençumomnionibusnostreest! Tradução: Vivaldo+valdo+valdo = dois radicais para as mesmas palavras -para aumentar o poder da invocação. Presençumomni = Presença por completo. Onibusnostreest = no ônibus nosso).


Chegamos faltando poucos minutos para a meia-noite...

E que bela surpresa! Quanto tempo fazia que eu não me exuberava com a degladiação da imagem noturna do rio Tietê! O óleo que resplandecia a luz da lua minguante em um delirante plisma de cores: bonito! Os infinitos fogos-fátuos que se erguiam solenes a beirada do rio nutrido da falange de dejetos e materiais putreformicos! Os sofás velhos boiando, dando um toque de Morte em Veneza, que nem um Tomas Mann ousaria denunciar! É realmente um crime a falta de uma foto para melhor compreensão, mas acredito que nenhuma máquina poderia captar tal colosso da natureza... São Paulo! Minha terra natal!

Chegados e acomodados no lar do “Véio Zizo”, descansamos.

Ao outro dia, custou-nos buscar Pelúcius no metrô (teorias sobre uma possível nomeação de Frare como Papa, sobre a alcunha de Nebôncio 7 -sEEEte-, não faltaram). Por algum motivo Pelúcius, falando conosco pelo celular, parecia bravo e não conseguia se comunicar (não que ele consiga sempre, mas, bem, enfim...). Logo que chegamos ao Metrô República entendemos o motivo: Felipe tinha ficado ouvindo o som de uma orquestra de britadeiras, e afins, cerca de 40 minutos. Vai gostar de som pesado assim lá longe!

Chegando ao local de jogos do primeiro final de semana, o Clube Hebraica, tomamos o maior cuidado para esconder Pelúcios EL DEBS, para evitar, assim, uma Jihad sem necessidades. Corrido os cumprimentos, iniciaríamos nosso torneio contra a equipe do clube Paulistano A.

(obs: Desde ponto, em diante, vale o destaque de dois adendos:

- A visão dos match´s serão feitas, de certo modo, pela percepção que tive antes, durante e depois, de minhas partidas. Ou, quem sabe, por qualquer outra coisa que o valha. Ou seja: tende a ser problemática no quesito enxadrístico, mas vasto no quesito humano;

- Assim como postagens anteriores, é de suma pertinência o material visual subsequente aos match´s. O relato ali só tenta retraduzir um, ou mais aspectos, que estão condensados de maneira sublime nas fotos: SÃO ELAS O MATERIAL PRINCIPAL- Por fim, para total entendimento dos subtítulos dos match´s, ouçam Iron Maiden).


1° Rodada (01/03/08)

C.X. Matão X Paulistano ABe quick or be Dead

Iniciado o match, e consequentemente nossa campanha, a equipe matonense, que tinha de ínicio o único e exclusivo plano de NÃO cair para a Série B, fora escalada com:

Tabuleiro 1 (ou, "primeila laquete"- antiga piada do Tênis de Mesa Matonense, incorporada a Long long time a go por nós): Vivaldinho, mais uma vez, o Cordeiro de Deus na Cruz (“Meu Pai, se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade, e não minha”).
Tabuleiro 2: Vivaldão, o João, o mais próximo de Cristo (Está bem, o mais querido também...).
Tabuleiro 3: Felipe, o Pedro (“Pedro, tu és pedra e sobre ti erguerei minha igreja”). Nosso menino de ouro.
Tabuleiro 4: Frare, o Mateus (Coletor de impostos- e de pontos).

Demostrada a escalação desta maneira, espero ter conseguido passar a contagiante alegria em ter sido escalado no primeiro tabuleiro. Em fim, vamos ao match, que tinha A Família encabeçando a linha de frente (e, consequentemente, a de tiro).
Ainda que tenhamos enfrentado a equipe teoricamente mais fraca (que apesar de ser rebaixada, arrancou pontos de muita gente), conseguimos não “desaprumar”e jogar bem e vencer bem: 4 x 0 (que não consta na foto do placar).

Neb provou, novamente, profundo conhecimento sobre o modo operandis de defesa contra o Ataque Gran Prix. Para não causar a comoção (e a estafe mental da equipe) nunca perguntamos se ele já viu a partida que o Anand jogou contra seu querido Gelfand, na mesmíssima linha, e tratorou as negras. Bem, enfim, isso tem um nome: (vai ter fé assim lá casa do caramba!). Vivaldão e Felipe jogaram deverás solidos e venceram convincentemente. Minha partida teve autos e baixos. Por sorte, os últimos baixos não foram meus.

Terminada a rodada, e para a nossa surpresa, liderávamos! Todos os match´s tinham terminados empatados. Nota para o empate entre Pinheiros e São Bernardo, com destaque para a vitória do MI Herman Claudius sobre o GM Gilberto Milos, no tabuleiro 1. Segue a partida:

Herman Claudis Van Riemsdijk X Gilberto Milos Júnior


1. e4 ...



1-0

2° Rodada (01/03/08)

C.X. Matão X Pinheiros ACan I Play With Madness


Match curioso. Do outro lado do tabuleiro dois “ex-Matonenses”: Herman Claudius e Aron Antunes Correa. Nas partidas, também algumas observações interessantes:No primeiro tabuleiro, contra o Mestre Herman, mostrei para que eu fui: Nada,evidentemente, ou quase nada. Quem teria ficado mais bravo: Eu por ter jogado uma partida horrorosa daquela ou ele por ter perdido um Sábado bonito como aquele só para ter ganho de mim?! C'est la vie... (e nem vou reclamar dos conselhos de abertura do Felipe, que sugeriu que eu jogasse peão dama, pois o croqui que ele levou do mestre Herman devido a isso, já quitou a dívida. E foi forte! Não, não se pode jogar contra a loucura...).

Curiosidade: Somando as derrotas do Frare, do Felipe, do Vivaldo e, agora, uma minha, o mestre Herman deve ter uns 18 a zero contra a equipe. Acredito que se o time de Pinheiros tivesse escalado o Mestre nos quatro tabuleiros, a história poderia ser bem outra...

Vivaldão empatou com Aron que apesar de aparentemente estar afastado dos torneios, ainda joga um xadrez muito competitivo e dinâmico! Além de contar ótimas histórias... Felipe venceu bem Schutt (Não parece nome de tenista? Dizem que joga... E muito bem!).

A jóia do match foi a partida entre os amigos Frare e Vinícius Riemsdijk (vocês não têm noção como dá trabalho escrever esse sobrenome! Toda vez eu tenho que procurar em algum lugar...). Nas palavras do próprio Frare: “a bola rolou de pé em pé!”. Mestre Herman, também contribuiu com uma observação: “A abertura foi meio Pop, não?!”. Em fim, não estávamos entendemos muito bem o que tinha acontecido, mas permanecíamos satisfeitos. E lá se foi o primeiro dia...

(A noite, na casa do Vivaldão, era espantoso ver TODOS da equipe de Samba-Canção vendo TV- Desta vez é importante, para a sanidade dos leitores, a falta de uma foto para registrar o fato).

3° Rodada (02/03/08)

C.X. Matão X Aramaçan - Fear Of The Dark


Este match deflagrou duas preocupações que estavam me acompanhando junto ao torneio: o que jogar de negras contra d4 e como ir para o Show do Iron Maiden. A primeira inquietação foi resolvida logo, pois o MI Ovelha jogou e4 (o que, por sua vez, também não deixou de trazer problema- aliás, no primeiro tabuleiro, o que não traria problemas?!). Até não foi tão ruim, mas continuei seguindo nos açoites. Era olhar para frente e ver um bando de urubus de mais ou menos 2300 (pra mais) me rondando... “Perdoai, Ó, Pai!”. (nota: neste dia joguei com a camisa de São Carlos “O xadrez é como a vida: você perde!” Homenagem!).

Vivaldão, com a teoria ao seu lado, empatou com o MI Mauro de Souza e Frare ganhou (depois de algumas peripécias) de Edson Rodrigo. Felipe Venceu bem o samurai MI Edson Tsuboy depois de alguns sustos (na verdade, eu que não tinha entendido muito o quê estava acontecendo). Quem diria? Estávamos jogando pras cabeças! Destaque para o empate do MF Chow Man Yee com o GM Gilberto Milos. Dois Show Man, Yes!

4° Rodada (02/03/08)

C.X.Matão X Círculo Militar
- Fortunes for War



Esse match preocupava principalmente os irmãos Vivaldo. Chow Man Yee e Orlando Lee, os fúrias d´oriente, estavam jogando bem e batendo em todo mundo! Mas Orlando Lee acabou não jogando o que, teoricamente, ajudou um pouco a nós.

No match em sim, como nem só de empates com GM´s vive um homem, o MF Chom Man Yee acabou cedendo o empate e alivando, assim, um pouco o peso da minha cruz. O Luciano Maia não gostou muito...

Vivaldão e Frare ganharam bem de Capuano e Nagashima, respectivamente. Detalhe para a partida do Vivaldão, pois não foi ele quem ficou apurado no tempo. Um fato raro.
Mas, nem tudo é um mar de rosas (hoje acordei meio clichê. Já deve ser o décimo neste post). Pelúcius, o Pedro (que perdeu para Del Bosco) não ouviu Vivaldinho, o Cordeiro de Deus, que disse que aquela abertura era horrorosa. Pedro, digo, Felipe, negou Vivaldinho e sua teoria por três vezes... O que aconteceu depois?! Bem, o resto é história...

Assim terminou o primeiro final de semana. Ou quase. Enquanto ia cada um para o seu lado, mantive meu posto em São Paulo por mais um dia:

-Ingresso do Show (Pista, em pé)......R$ 130,00
-Metrô (ida e volta).......................... R$ 4,20
-Táxi (chuva até o parque!)............... R$ 8,00
-Camiseta do Show.......................... R$ 20,00
-UMA latinha de cerveja................... R$ 5,00 (PQP!)
-Assistir, ao vivo, a primeira banda de Heavy Metal que aprendi a ouvir, fazer amizade com um bando de velhos rockeiros, tomar chuva e quase ser assaltado por trombadinhas: NÃO TEM PREÇO!














(Informação não requisitava: foto do bolso do Vivaldinho, depois da revista na porta do Clube Hebraica).


(EU FUI!)


(To Be Continued)