sexta-feira, 18 de maio de 2007

Felipe El Debs vence VI Torneio Internacional de São José do Rio Preto e faz sua terceira norma de MI!



"Não se conquista a fama deitado sobre leves plumas." (Dante Alighieri).

Levando em conta à máxima "biquínicavaniana" “ Leio o Jornal que é de ontem, pois pra mim tanto faz” venho com uma notícia de última hora: Terminou, na quinta-feira do dia 27 de abril, e pasmem me refiro ainda há este ano, 2007, O VI Torneio Internacional de São José do Rio Preto que teve como vencedor (no desempate, em emocionante partida relâmpago com o MI Argentino Leandro Perdomo - Assistam ao vídeo no YotTube) ninguém mais, ninguém menos, que nosso Felipe “Tony” El Debs! O mais importante é que nosso menino fez sua última, e definitiva, norma de MI! Pois é... Mais uma vez estamos saindo na frente com as notícias! Bem, brincadeiras a parte, vamos para algumas ressalvas:

- Antes de qualquer coisa, desculpem pela demora neste post. Nosso nobre amigo Alexandre Sigrist (Grande abraço! Destaque para o humor refinado, e sarcástico, do colega. Além, das exemplares pronuncias dos nomes mais “impronunciáveis” tanto de lugares, quanto de mestres!) chegou até a anunciar em seu fantástico PodCastle sobre esse blog e sobre uma entrevista com o mestre El Debs. E realmente a entrevista não foi feita logo depois do torneio por que nosso amigo Felipeludo ficou bem mal de uma dor de garganta. Pedindo-me, assim, que adiasse a entrevista. Mas ela será feita. Já foi sacramentada em cartório! Na verdade, a menos de uma semana, até parti rumo a amigável São Carlos para realizar a tal entrevista (mais uma exclusiva do blog! Diga-se de passagem...) com nosso amigo El Debs. Tudo corria bem, se não fosse o caso de no bar onde estávamos venderem cerveja SOL pela bagatela de R$ 1, 50 para estudantes. Bem, “acabou que ficamos bebendo”... Felipe e sua namorada podem confirmar o fato: a entrevista não saiu por questões de pudor. Não ficariam bem perguntas de bêbados (ou melhor, de bêbado) para uma entrevista tão importante... E, aliás, respostas de bêbado também não. Mas ela ainda será feita. É só encontrarmos o momento oportuno. “Construa que eles virão!” como diria o filme...

-E se falando em bebida, fica também um voto de solidariedade e apoio ao GM Holandês Timmam, pois como bem ressaltou Sigrist: “A nossa torcida por Jan Timman, da Holanda, continua. Já que ele costuma ‘tomar umas’. E nem sempre depois das partidas.” Mestre Timman, estamos com você! Continue assim!

- Não sei quanto tempo fazia que eu não postava aqui. Mas a desculpa é muito boa: A entrevista com nossa amigona Taís Julião alcançou uma exposição maior do que a imaginada! (ainda bem!). Até chamada no blog Xadrez Feminino Brasil e no site Clube de Xadrez (Abraço Gersinho!) a entrevista ganhou (E com direito a foto minha! E embaixo dela... uma foto do Spasski!). O ranting médio dos comentários também aumentou! Tanto em se tratando de termos enxadrísticos - de ranting mesmo!- como se tratando de termos pessoais! De amigos! O caso é que as visitas ao blog subiram mesmo! E claro, que qualquer um que estivesse em meu lugar teria ficado receoso em postar alguma outra coisa... E foi exatamente assim que fiquei. Mas, é importante ressaltar "Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembrem-se, os amadores construíram a arca. Profissionais construíram o Titanic.". Então, nada melhor do que dar “a cara a tapa” e descer da montanha com o nosso “Zaratrusta” embaixo do braço gritando que “Deus está Morto” e “eu sou Dionísio!” (Niezstche, no final de sua vida, assinou algumas cartas como Dionísio...!?) e ver o que vai dar. Além disso, das mil e poucas visitas que este blog teve, metade foi o Vivaldão olhando de meia em meia hora que eu sei...

- E falando em Vivaldão, esse menino voltou à adolescência: Está contando piadas e até... Ouvindo Iron Maiden! (Pois é, mais um que abandona a fase Chico... Mas como disse o Felipe: “Chico não é fase. É algo que vai se ouvindo... é permanente.”). Descobri este exótico retorno às raízes musicais do Vivaldão quando depois de mostrá-lo uma foto minha jogando com o Name, Vivaldão exclamou: “Can I Play With Madness!” (Vide foto. Tudo bem que a matéria é do Felipe, mas eu coloco a foto que eu quiser! Brincadeira, você entende não é Felipão?). Apesar de certa defasagem minha sobre rock, percebi no ato do que se tratava. Bem, eu não sei se posso jogar com a loucura, mas com certeza o Name pode. Aliás, (como um assunto leva a outro, não?) o caso Name deve um tratamento a parte. A questão suscitada sobre o limbo, e principalmente, sobre a figura (já não sei mais se real, ou não) do “Seu Gabriel” é deverás polêmica. Estou aceitando qualquer coisa sobre o assunto: de fofocas a tratados metafísicos, biológicos, e até ontológicos. Na verdade o que sabemos do Name? Infância, adolescência? Nada. E uma questão que muito me perturba: Se o Gabriel é professor universitário, qual foi à defesa de tese que ele fez? E mais: quem foi o professor (esse o verdadeiro "Professor Aloprado") que orientou o Gabriel na pós-graduação? Mas voltando ao “postar ou não postar” quero agradecer a todos aqueles que acessaram este humilde blog. E obrigado pelos comentários! É a melhor parte! E falando em comentários (não tem jeito, um assunto leva mesmo a outro...) um abraço para o conterrâneo do MF Molina: Rubão! Essa singular figura do xadrez mineiro é praticamente o Carl Sagan brasileiro. Explico: morador da intergaláctica Varginha, ele “jura de pé junto” que tem provas da vinda do ET para cá (ou melhor, para lá, Varginha). E até tem o motivo. O ET teria vindo demonstrar (ou melhor, provar) a nocividade do Gambito do Rei... Para as Brancas! O porquê do Clube de Xadrez de Varginha ser do lado da “Nave da cidade” seria exatamente para facilitar a pesquisa de nosso visitante espacial. E mais: Nosso nobre cavaleiro sustenta um incrível Recorde: Nunca ganhou um Gambito DOR EI em uma partida oficial. Recentemente, Rubão, adotou a filosofia “O amor mata mais que o gambito do rei” o que não deixa de ser interessante, pois esta frase já entra em outras importantes questões teóricas sobre o gambito. Mais uma vez, é um assunto que merece tratados e mais tratados... Fica aberta a discussão.

Voltando ao que nos interessa hoje, aqui, “sujeitinho sem tipo, em estado pecaminoso” (By Frare) o jovem El Debs vem se destacando cada vez mais no xadrez brasileiro. Já foi várias vezes campeão dos jogos regionais e abertos pela equipe de Matão. E não só campeão, como agüentou ano passado a “bucha” de jogar na série A. Eu joguei no 1° Tabuleiro (sim, elevando meu “corpo em total sacrifício”) e Felipe no 2°. Foi uma experiência inesquecível. Principalmente quando ficamos simultaneamente perdidos com os grandes mestres Vescovi e Milos. (Um fato curioso, que não consegui deixar passar: Será que o Giovanni - que contribuiu consideravelmente com o aumento do ranting médio do blog. Abraço! - lembrou que foi em mim que ele bateu nos Jogos Abertos, ano passado, em mais ou menos 20 lances? Lembro-me que eu estava até feliz, tinha empatado com o Neuris na rodada anterior. Foi uma boa dose de realidade o resto daqueles jogos...). Tivemos que sair da mesa para contermos os risos, pois o olhar de súplica que fizemos um para outro, eu e Felipe, só poderia ser comparável a alguma cena do quilate de Gérard Depardieli com Roman Polanski (A Simple Formality, de Giussepe Tornatore)...

É também do nosso Chewbacca Brasileiro o Record mundial (!!!) de ranting performance em um torneio (foi no Campeonato Brasileiro sub-20 em 2005. 100% de aproveitamento! 3000 e poucos pontos de performance!). Ano passado conseguiu a 5° colocação na final do Campeonato Brasileiro Absoluto, mostrando um xadrez para lá de sólido (conheçam a comunidade do orkut: “O Felipe é muito Bundão”).

Ex-estudante de engenharia decidiu trancar o curso para poder se dedicar com mais afinco ao xadrez. Promete que um dia irá voltar, nem que seja para jogar na cara do professor de Cálculo II que ele colou a prova final inteira... Amante do bom cinema, fisiculturista amador, entusiasta de raves, e festas em geral, esse “bedidão” segue marotamente pelas ruas São-carlenses e do mundo (Já jogou várias vezes lá com nossos “hermanos”. Morou um tempo nos EUA, fala fluentemente inglês, fez algumas viagens ao velho continente e até pelo Oriente Médio...!). Fica aqui uma calorosa saudação ao nosso querido mestre! É “nóis” meu querido!

É isso. A vida continua: “A vida apenas, sem mistificação” (C.D.A.). Lembrando de mais um Mineiro. Ficamos na espera do próximo IRT, que será na cidade de meu querido Time: o Santos Futebol Clube. Bi-Campeão Paulista! Sendo assim, não poderia deixar de ir. E nada contra o Frei Galvão, mas bem que o Zé Roberto merecia uma auréola também...

Até a próxima.
Forte abraço.

(postado com mais vinho do que sangue no corpo)

5 comentários:

Anônimo disse...

gostaria de expressar em palavras minha emoção ao ver meu nome e minhas teorias citada em tão nobre blog:































* não tenho palavras....

valeu!!!!! um grande abraço.....Rubão

Anônimo disse...

Gostaria também de fazer uma pequena ressalva sobre o fato de eu nunca ter ganho uma partida jogando Gambito do Rei.
A verdade é que eu nunca ganhei uma partida ogicial de xadrez.
Esse ano fiz 2 pontos no torneio interno do Clube Varginhense de xadrez e as foram duas vitorias por WO .....
Rubão

Anônimo disse...

E como o destino é caprichoso. Eu deveria jogar na mesa 5. Mesa que é a vizinha mais próxima da Nave do Et de Varginha. Como meus adversários não apareceram, fiquei apriciando a paisagem ...

P.S: Foi nessa mesma mesa 5 que o MF Molina conquistou o Campeonato Mineiro Intergalático, no início do ano.

Anônimo disse...

Viu só?
É só falar em mulher que o povo corre acessar, ahuahuahauha.
Beijos!!

Anônimo disse...

Nossa! Fiquei sem fôlego! Cara, vc tem um pique enorme pra escrever posts... Bom, mais tem conteúdo pra isso. Parabéns garoto! Seu blog é muito informativo e divertido. Legal saber q voltou a ouvir Metal. Eu nunca parei, apesar q não dá pra se ouvir só um estilo músical vista a qualidade e variedade de artistas essencias (Chico entra aí!). Valeu pela dica sobre meu blog, vou adotar. Abraços!