terça-feira, 30 de setembro de 2008

Emprego Chato (?!)


http://br.geocities.com/lcristante/xadrez/chess.html
(ouvir: Narração de uma partida de Xadrez pelos "Sobrinhos do Ataíde").

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Festival "Ideal Max Euwe"

Foi realizando entre os dias 22 e 31 de agosto, mês passado, na cidade de São Paulo e nas dependências do reerguido (tomará!) CXSP (que tem a frente agora o presidente Celso Villares de Freitas) o fantástico "Festival Ideal Max Euwe" que contou com um torneio aberto (o "Internacional da Amizade") e mais um "fechado" valendo norma de GM (o II Torneio "Ideal Max Euwe") com 10 jogadores (sendo 7 - sEEEte!- bandeiras).

Vale lembra que o Festival foi, mais do que um outro bem elaborado evento da FPX, uma comemoração aos 60 anos (completados no dia 26/08) do estimado Mestre Internacional Herman Claudius Van Riemsdijk. O Xadrez De-Pressão deixa aqui os mais sinceros votos de muitas felicidades e muitas alegrias para o sempre bem humorado e cordial Mestre Herman! (ah! E claro: Muito xadrez, Mestre!).


(Mestre Herman Claudius Van Riemdijk. Fotogênico)

Evidentemente que cá estou não apenas para fazer lembrar o torneio (e conseqüentemente o aniversário do Mestre Herman), mas para mais uma vez relatar a participação de um Matonense frente aos tabuleiros. E não poderia ser outro: Felipe de Cresce El Debs.

O jovial El Debs, relembrando seu tempo de Super Nintendo/Mário Bros, conseguiu adentrar uma fase bônus e lucrou a sua 14° norma de MI (deferindo, assim, definitivamente, sem choro nem vela, o título de Mestre Internacional). A quem interessar possa (e a quem não possa interessar também), segue o link para as partidas: "Felipe El Debs ensina (e aprende) xadrez para com os moços".

Abaixo, a "tábua" ("de tiro ao Álvaro"?) do II torneio Ideal Max Euwe, onde Felipe conseguiu a norma:


No torneio aberto, nenhum Matonense (apesar dos convites do Mestre Herman) pode dispor de tempo hábil para homologar participação. Infelizmente. Vivaldão foi o que chegou mais perto, mas desistiu em cima da hora. Sua justificativa para não participação do torneio foi o fato de que no dia 28, dia de seu aniversário, não seria dia livre, assim como seria o dia 26 (aniversário do Mestre Herman). Aparentemente, este pequeno empecilho já estava caminhando a passos largos para a resolução, mas a equipe de arbitragem do torneio (AI Thomas Beekum, AI Marius van Riemsdijk, AF Christian van Riemsdijk e AF Alexandre D. Sigrist) cancelaram as negociações depois que Vivaldão exigiu 547 toalhas de rosto, brancas, em seu apartamento. Um absurdo, realmente. O que são 547 toalhas brancas?!

Voltando ao torneio aberto, (que de certo modo " da Amizade " não tinha nada) recomendo, para um melhor entendimento do que se passou (ou não se passou) no referido torneio, o blog "EXCLAMA!" do já conhecido enxadrista SãoCarlense Marcel Heimar Utiyama. Marcel, mais do que roubar indiferentes olhadelas portenhas, teve a honra de dividir as comemorações de aniversário com o Mestre Herman (não, Marcel também não estava comemorando 60 anos. Aliás, Marcel: PAPELÃO!). Para compreender melhor os fatos, visitem o blog já citado. Segue a classificação do torneio aberto:

1°GM Vescovi, Giovanni
2° MI Perdomo, Leandro
3°MI Fusco, Leonardo
4°MF Tsuboi, Edson Kenji
5°MF Rodi, Luis Ernesto
6°MI Lebredo, Zaragoitia Gerardo
7°MF Aranha, Filho Alvaro Z
8°MI De Souza, Mauro Guimaraes
9°Feliciano, Vanessa
10°MF Prates, Fabiano Fortes
11°MI Santos, Marcus Vinicius Moreira
12°Limberg, Estacio Vermelho
13°Piekarski, Atila Balzer
14°MF Teixeira, Ricardo Da Silva
15°Oliveira. Silvio Eduardo
...
39°Utiyama Marcel Heimar Ribeiro

- "De um total de mais de 86 jogadores (foram 87)".

Sobre o torneio aberto, ressalto a atuação, da agora WMF, Vanessa Feliciano que encantou, e desencantou, muita gente por lá ("bateu firme e de mão fechada"). Notem que a jovem Vanessa vem logo atrás de vários titulados, sendo o melhor jogador sem título na classificação.


(foto by Xadrez Feminino Brasil)


Vale acrescentar que acompanhei, in loco, o fim do(s) torneio(s). Fui para lá no dia 29 (quinta-feira) e fiquei até o final (31/08 domingo). Contudo, essa rápida cobertura pouco, ou nada, acrescenta para o que já foi dito, pois devo confessar que fui para lá, São Paulo, para tentar lucrar alguma coisa (minha conta no banco estava muito negativa). Como sabia que a família iria bancar as passagens, achei que acabaria ganhando alguma coisa. Muito pelo contrário. Só perdi dinheiro. Mas, pelo menos, revi os amigos(as).

Despeço-me desta postagem com a alegre notícia de que FINALMENTE este blog está em dia!

Pontualidade, sempre!

Grande abraço!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Jogos Regionais - Jaboticabal - 2008 (2° Parte): Impressões e Depressões

Ouvindo: AC/DC (Álbum Back in Black – o melhor da banda!)
Frase do dia: "Atiramos o passado ao abismo, mas não nos inclinamos para ver se está bem morto.". (Willian Shakespeare)

A idéia, como de costume, era fazer comentários rodada por rodada, dia por dia, partida por partida (isso é bem mentira), refeição por refeição e etc. Contudo, depois de mais de um mês (dois meses, na verdade) de atrasado, eu comecei a ter certeza que fazer uma coisa dessas seria impraticável. E olha que eu até cheguei a tentar. Mas a coisa não fruía... Então, como fazer?! (comofas/ - internetês+miguxês = tiopês). Foi então que, durante um banho, tive uma epifania (ou teria sido um choque no chuveiro? Bem, não importa!).

Assim como a primeira parte (que trouxe um dossiê de cada integrante da equipe) o balanço desses jogos será feito da mesma forma: O que cada um fez (ou não) em prol (ou não) da equipe (e dele mesmo... ou não)! Evidentemente que vou deixar minhas impressões (e suas correspondentes depressões) sobre os Jogos em Geral, mas vamos fazer de uma forma rápida e indolor para todos nós. Certo? Posso contar com sua colaboração?! Então está certo... Vamos lá (E como já falei de fatos anteriores ao torneio, e até mesmo da cidade de Jaboticabal, vamos aos personagens):

- Jayme Augusto Cicogna Gimenes: Como falei anteriormente (na 1° parte) o Jayminho não foi. Mas ficou na torcida! Seria impossível não citar o “Doutor”, pois a conversa que ele teve, com o Vivaldão, antes da 1° rodada, confirmando que não vinha, foi curiosa. Reproduzo aqui o que imagino que tenha sido (pois só ouvi a voz do Vivaldão, que falava com o Jayme, pelo telefone):

“- Ô Jayme, é o Vivaldo. Tudo certo?
- Tudo certo! E aí?!
- Tudo bem! Então, você vai jogar?!
-Não.
- Nem um dia?
-Não.
Então você não vem, nem pra ver?
- Não.
- Tá bom.
-Não.
-...”.

Perdoem a “licença poética”. Mas se não foi essa a conversa, exatamente, foi bem perto disso. Ou pelo menos, poderia ter sido! No mais, o Jayminho, claro, fez falta...
Nota: 10 (Quem não ajuda não atrapalha! Brincadeira, claro!).

- Fernando César Frare: “E se não fosse a cana?”. Se não fosse a cana o Neb teria jogado todos os dias, provavelmente. Mas, devido ao seu ofício na já famosa fábrica de cana, sua participação foi reduzida em apenas três partidas: Um empate com o Name (Ribeirão Preto ad infinitum) em que ficou COMPLETAMENTE PERDIDO, mas teve seus méritos pelo empate, pois em certa posição jogou baseado mais no que ele “achava” - e acabou achando certo - que o Name não iria fazer (e, convenhamos, deduzir o que o Name vai -ou não- fazer, é um trabalho árduo!). Conhecer o adversário, às vezes, faz a diferença. Uma vitória contra o Chico-Xadrez (Jaboticabal) e, por fim, um empate com o sulista Gilmar Egorrof (Sertãozinho). Não, não é Strogonof, nem Engov, muito menos "Ing´offman". Por favor, não façam essa(s) piada(s). Isto aqui, ainda, é um blog, mais ou menos, sério. Fica aqui, então, o nosso mais carinhoso abraço ao amigo Neb que, mesmo acordando às 5 horas da manhã, e sentido todo dia o cheiro fétido daquela Usina lustrosa, ainda sim, em um esforço sobre-humano, consegue arrumar um tempo para ir jogar. Este homem, realmente, não poderia trabalhar em outro lugar: ele praticamente assovia e chupa cana! Neb: Ir buscá-lo na fábrica era um prazer (curiosidade: em frente a onde ele trabalha tem uma lagoa com várias capivaras).
Nota: 7,0 (sEEEte!!!) (3 pelo esforço; 3 pelo xadrez e 1 pela Cana).

- Fernando Vicente Vivaldo: Bem que merecia mais um apelido: Romário. A folga é a mesma, mas o nosso não anda fazendo Gol e, ainda sim, quer o abraço! Vivaldão quase não foi jogar e, mesmo depois que se decidiu por ir (justiça seja feita: depois que ele CONSEGUIU PODER IR), resolveu que iria ficar em Matão. Nada de alojamento! Queria aproveitar os ares maternos. O engraçado é que ele decidiu tudo isso sozinho, sendo que o motorista era o Felipe. Como sempre, temos o Vivaldão prezando pelo bom senso e pela democracia (ah! os Direitos Humanos!). A participação do Vivaldão foi... é... foi mais ou menos (“-Pífia.”, Fernando César Frare). Um dos piores Jogos Regionais disparados pela Besta dos Estepes (como era conhecido no extinto exército vermelho): fez 3,5 em 7 (-2 = 3 +2). Vários fatores poderiam ser diagnosticados para explicar o mau desempenho do Vivaldão. Não citarei nenhum.
Nota: 4,72 (1,0 pelo esforço de ir; 1,75 por ter ficado 2 dias no alojamento e 2,0 pelo xadrez).
(obs: 4+7+2 = 13. Por motivos óbvios!).

- Felipe El Debs: Um enxadrista motorista ou um motorista enxadrista?! Felipe continua firme: alçando ao nível de MI e, concomitantemente, ao de piloto de teste da Minardi (especializada, agora, em corrida de pigas). Fez respeitáveis (-1 = 0 +6). A única mácula que houve na performance do menino foi a derrota, de pretas, para o MI argentino Lucas Liaskovitch, pela segunda vez, em mais uma sangrenta variante das trocas da defesa eslava. Da próxima vez Felipe promete jogar algo mais tranqüilo e não tão complexo, como um Gambito Albim ou mesmo uma indo-Benoni. É isso aí Felipe! Para que ficar entrando nessas loucuras, não é mesmo?! Um conselho? Eu acho que a Belle -namorada dele- deveria ir todos os dias. Depois que ela chegou, ele não perdeu! Por último, ressalto a paciência e bom humor do Jovem Mestre, quando, em uma das noites, se deixou guiar por mim, dentro de Jaboticabal. Apesar das “bibocas” em que fomos parar, ele teve o espírito esportivo de não me mandar descer do carro (na verdade ele mandou, mas o Filipe Guerra convenceu ele do contrário). É nóis.
Nota: 8,0 (7,0 pelo xadrez e 1,0 pela paciência).

- Filipe Tella Guerra: Nosso Terapeuta Ocupacional não jogou nenhuma, mas, como sempre, foi o que mais “faturou” em Jaboticabal: Bebeu todos os dias; Desfrutou todos os dias da compania do Seu Mário no Alojamento; Burlou todos os dias a “segurança” do cordão de isolamento das partidas; tomou 4 banhos todos os dias; em suma: Viveu uma rotina normal TODOS os dias. Quando ele vai a gente, definitvamente, não ganha. Mas dá risada. Portanto, Filipe: na próxima, na vá. Contudo, Filipe foi, nos dizeres do físico Stephen Hawking, o Observador Perfeito. Sem Filipe, teríamos perdido algumas pérolas, tais como:
- As frases que o seu Mário inventava para fazer o torto: “Cardume do peixão” e “Carnificinas analis” foram as mais pedidas;
- As aventuras juvenis do Seu Mário. Impublicáveis;
- Novamente, os conselhos “de vida” do Seu Mário. Quem olha aquele senhor, avô já!, não imagina o que se passa naquela cabecinha;
- O Pão duro que amanheceu, misteriosamente, do lado do Seu Mário;
- As havainas azul que aparecem no lugar do chinelo do Seu Mário. Seu Mário jura que alguém entrou no quarto e trocou as havaianas dele por aquelas!;
- A festa que arrumou pra gente ir, na Sexta-Feira.

Nota: 2 (2! Só dois?! É, só dois! Por que se não fosse ele, não era troféu de 2°!).

- Mário Silas Biava: Antes de mais nada, leiam o comentário que fiz sobre o MB, nos Jogos Regionais do ano passado:

“Faz muito tempo que ficamos forçando o MB a jogar. Acho que a questão não é só MB jogar, ou não jogar, mas a sua presença. O efeito (placebo, talvez?) de apenas ver o vulto sacrossanto da figura mor do xadrez Matonense está em um plano superior a uma mera participação nos tabuleiros. É algo transcendental, e que não pode ser mensurável em uma simples partida...”. (VIVALDO, L. Jogos Regionais 2007 (Barretos), in XADREZ DE-PRESSÃO, 2007).

O que dizer?! Mais uma vez o marreco (não, não é o Mareco, MI Argentino!) morreu pelo bico. MB foi não só o nosso maior destaque (junto com o Felipe, claro), mas o jogador que fez a diferença (enquanto os Vivaldos afundam a equipe). Nas palavras do próprio MB, para um jornalista local: “Pois é, eu tive que jogar bem! Olhava pra trás e via as duas mulas perdendo! Tinha que ganhar!” (+5=0-1). O que vou falar?! Nada. Abaixo a cabeça e fico quieto. Até porque, ver o Véio no alojamento, jogando bem e, mais que isso, com aquela toca que ele arrumou... Ah! Isso não tem preço! Quem quiser ver as partidas do mestre, segue o link: Mário Biava ensina Xadrez aos Moços! (agradecimentos especiais ao Jayminho Gimenes, pela iniciativa!).
Nota: ∞ (...)

- Leonardo Vicente Vivaldo: Logo que comecei este espaço (ou blog, como queiram), nunca soube muito bem como classificar o que fazia. Seriam reportagens? Literatura? New Journalism a la Truman Capote? (que ele me perdoe). Ou uma mistura de Macaco Simão com Paulo Henrique Amorim? Ou, quem sabe, um Boletim? (“óia o buletim!” História que será contado em momento oportuno. Salve Bacaxi e Fábio Gimenes!). Seriam crônicas? Respondo: não tenho a menor idéia. Mas alguma coisa, nesse meio tempo, foi se perdendo... E, pasmem, não foi só meu ridículo rating FIDE (ainda que isso seja uma conseqüência do motivo). Assim, como Brás Cubas que se dizia um “defunto autor” e não um “autor defunto”, pois (momento vestibular! Fuvest 2008) antes de qualquer coisa é defunto (Só do outro lado do “mistério” é que ele se lembrou de escrever as suas memórias) eu também poderia dizer que sou um “autor (para não entrar em definições outras, tais como cronista, vagabundo, escritor, etc) enxadrista” e não um “enxadrista autor”? Talvez, mas depois desses Jogos notei duas coisas: Mal jogo xadrez e, ultimamente (como o atraso se fez perceber), quase não tenho tempo de escrever aqui. É nessas horas que me vem a célebre frase do eterno mestre Canarinho: “É, aqui, Gabriel, você jogou feito um idiota!”. Se Filipe foi o fator extra-tabuleiro que fez com que ficássemos em segundo, eu e meu irmão fomos o fator intra-tabuleiro que fez com que ficássemos mesmo em segundo (não, isso não foi um elogio. Muito pelo contrário). Acredito que tive dois pontos altos neste Jogos:

- Depois que empatei uma partida que ganhava em um, “me saquei” da equipe;

- Depois de perder uma partida completamente ganha contra Ribeirão (L. Jukemura), “me saquei” do mundo e fiquei cerca de 5 horas sem falar com ninguém.

Aliás, falando em Ribeirão, acredito que essa partida tenha sido uma das piores besteiras que já fiz no tabuleiro. Mas, olhem só, talvez a MAIOR que eu já tenha feito foi também em um Jogos Regionais, em 2005, contra a Cidade de Sertãozinho, jogando contra o Paulistinha. Tomei mate de Torre e Rei contra Torre e Rei. E naquela ocasião, quem pulou no pescoço do vitorioso depois do meu fracasso? O Álvaro Aranha. E Dessa vez, contra o Jukemura, quem vocês acham que comemorou novamente assim? O Aranha... Eu poderia dizer que o “olho gordo” do Aranha é algo fora do comum, mas alguém poderia retrucar “não seria a TUA ruindade que é fora do comum?!” e eu, mais uma vez, ao exemplo do comentário do MB, ia ter que baixar a cabeça... Abraço pro Aranha (na próxima eu te pego lá fora! Brincadeira – mas não muito...). Ainda bem que eu tenho os amigos da equipe, o primo pra dar uma força, a Laís pra conversar (Fico devendo várias! Valeu! Mesmo! \0/) E, convenhamos, receber uma consolação do Name recitando Gonçalves Dias faz a gente repensar melhor nas coUsas. “E o resto é passado”:

[...]

Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.

II

Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;

[...]

Nota: 3,1415... (Não tem explicação).

- Segue as Rodadas do Certame (quem vai olhar isso?!):

1ª Rodada (07/07/08)
No Name Total Result Name Total
1 Sertãozinho 6.5 X 1.0 Guaíra
2 Barretos 0.5 X 7.0 Matão
3 Franca 7.0 X 0.5 São Joaquim da Barra
4 Jaboticabal 3.0 X 3.0 Ribeirão Preto

Resultados - 2ª Rodada (o8/07/08)
No Name Total Result Name Total
1 Guaíra [1.0] 1.0 X 6.5 Ribeirão Preto [3.0]
2 São Joaquim da Barra [0.5] 0.5 X 7.0 Jaboticabal [3.0]
3 Matão [7.0] 3.0 X 3.0 Franca [7.0]
4 Sertãozinho [6.5] 6.5 X 1.0 Barretos [5.0]

Resultados - 3ª Rodada (08/07/08)
No Name Total Result Name Total
1 Barretos [1.5] 1.5 X 6.5 Guaíra [2.0]
2 Franca [10.0] 2.0 X 5.5 Sertãozinho [13.0]
3 Jaboticabal [10.0] 2.0 X 5.5 Matão [10.0]
4 Ribeirão Preto [9.5] 7.0 X 0.5 São Joaquim da Barra [1.0]

Resultados - 4ª Rodada (09/08/08)
No Name Total Result Name Total
1 Guaíra [8.5] 6.5 X 1.5 São Joaquim da Barra [1.5]
2 Matão [15.5] 2.0 X 5.5 Ribeirão Preto [16.5]
3 Sertãozinho [18.5] 3.0 X 3.0 Jaboticabal [12.0]
4 Barretos [3.0] 0.5 X 7.0 Franca [12.0]

Resultados - 5ª Rodada (10/07/08)
No Name Total Result Name Total
1 Franca [19.0] 7.0 X 0.5 Guaíra [15.0]
2 Jaboticabal [15.0] 6.5 X 1.0 Barretos [3.5]
3 Ribeirão Preto [22.0] 1.5 X 6.0 Sertãozinho [21.5]
4 São Joaquim da Barra [3.0] 0.5 X 7.0 Matão [17.5]

Resultados - 6ª Rodada (10/07/08)
No Name Total Result Name Total
1 Guaíra [15.5] 1.0 X 6.5 Matão [24.5]
2 Sertãozinho [27.5] 7.0 X 0.5 São Joaquim da Barra [3.5]
3 Barretos [4.5] 0.5 X 7.0 Ribeirão Preto [23.5]
4 Franca [26.0] 3.0 X 3.0 Jaboticabal [21.5]

Resultados - 7ª Rodada (11/07/08)
No Name Total Result Name Total
1 Jaboticabal [24.5] 6.5 X 1.0 Guaíra [16.5]
2 Ribeirão Preto [30.5] 6.0 X 1.5 Franca [29.0]
3 São Joaquim da Barra [4.0] 6.0 X 1.5 Barretos [5.0]
4 Matão [31.0] 5.5 X 2.0 Sertãozinho [34.5]

Classificação Final
(Na ordem: Place/ Name/Score/ Minor/ Berg).

1) Sertãozinho (36.5/ 16.5-6.5/ 778.75)
2) Matão (36.5/ 16.5-6.5/ 765.00)
3) Ribeirão Preto (36.5/ 16.5-6.5/ 760.75)
4) Jaboticabal (31/ 12.5-7.5/ 609.50)
5) Franca (30.5/ 12.0-9.5/ 568.25)
6) Guaíra (17.5/ 8.5-16.0/ 263.00)
7) São Joaquim da Barra (10/ 6.0-18.5/ 150.75)
8) Barretos (6.5/ 3.5-21.0/ 160.50)

Pra terminar, FINALMENTE! Não agüento mais!, é preciso dizer que a disputa destes Jogos foi "brochante". Essa idéia de dividir em "séries" é bizarra. E terminar o torneio com três equipes empatadas em 1°, deixando a vitória nas mãos da "roleta eletrônica" (Aranha) é pra lá de chato. Se olharmos bem, nós (Matão) tivemos azar em ficar em 2°, no desempate, mas tivemos sorte em ficar em 1° para o desempate (não jogamos grande coisa! Aliás, não jogamos NADA!).

Bem, é isso aí. Terceiro segundo lugar seguido.
É NÓIS! SEGUNDÃO!

Lembranças para: Laís, Júnia, Tekinho, Rafael Pimentel, Eduardo "Frutal", Grego, Álvaro Aranha, Lindolfo Silva, Gabriel Name, Macri, Luismar, Vanessa Gazola, Modesto, Marius, Paulistinha, Scooby, Serginho, Evandro, Alemão, Vanderlei, Ruy, Bruninho, Mazão, Eliane, Juçana e Renato Andrade.

(e agora chega que ninguém agüenta mais!)

Abraços!

domingo, 7 de setembro de 2008

Jogos Regionais - Jaboticabal - 2008 (Recordar é viver...?!)

E lá vamos nós... Mais um Jogos Regionais... E, quem diria, já são quase 10 anos desde meu primeiro (em 2001, Franca. Ano de Glória!). Opa! Devagar com o andor: este ano os Jogos Regionais também seria, de certa forma, especial, pois Jaboticabal é uma cidade muito importante para mim. E lá se foram muitas estrelas do mar (isso não é pra entender, fique tranqüilo).

Minha história com Jaboticabal começou no final dos distraídos anos 90, começo de 2000, quando uma prima muito querida (olá, Wanessa!), foi estudar Medicina Veterinária na distinta FCAV (Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias) da Unesp-Jaboticabal. Pouco tempo depois, meu primo, que é irmão dessa mesma prima, também foi estudar lá (Fala, Júnior!). Só que, desta vez, era Agronomia. Nesse tempo, muito ouvi sobre as histórias daquela faculdade. Era, para mim, um pobre vestibulando, um mundo à parte: outra realiade (principalmente em se tratando de Jaboticabal).

Contudo, nesse meio tempo, a FCAV resolveu abrir um curso de Humanas: Administração. E eu, que ainda não tinha a mínima idéia do que ia fazer da vida (hoje tenho...?), mas já me achava um "humanista", fui convencido a prestar (a idéia era treinar pro vestibular do final do ano). Tenho que confessar que na primeira vez não deu muito certo, mas aí, no meio do ano de 2005... Uia! Não é que eu passei?!

(Nostalgia: resolvi dar uma olhada para ver se o meu histórico ainda constava nos arquivos da FCAV. E não é que estava lá?! Reparem nas notas: A maior nota foi de Matemática e eu não passei em Introdução a Economia!).

E lá fui eu, com a cara, a careca e a coragem, desbravar um dos Campus mais temidos da Unesp.

Assim com em outros campus da Unesp, em Jaboticabal o trote é proibido. Mas, assim como em outros campus da Unesp, isso não é respeitado. E lá, tirando o trote mais comum (pintar os bixos/bixetes, comprar coisas inúteis, etc), é necessário também andar, até o dia da libertação - que costuma durar quase dois meses depois da matrícula!- com uma "plaquinha" que deverá constar o seu novo nome (que é dado pelos veteranos(as)). Ah! E claro: para os bixos, cabeça raspada até a libertação! E, acredite: surge ali uma nova identidade. Você não é mais Marcelo, Paula, José ou Leonardo. Você é agora Esquisito, Reganhada, Bola de Fogo e Mensalão.

Pois é... Foi exatamente este o nome que recebi: Men$alão (estávamos no auge do escândalo). Na minha classe, ainda havia: Merluzão, Berada, Prea, Perua, Tonhão (era menina), Grafitte, Tetinha, Sofredor (era Santista - pois é, já naquela época!), Peidaneu, Póia, Bete, a feia (era homem), Homer (Simpson), entre vários outros de uma classe de pouco mais de 30...

Ficava claro que esse tipo de trote, que é, com certeza, muito mais forte do que em outros lugares, e muito mais desumano também por tabela, deveria ser repreendido. Bem, isso é o que eu pensava durante meu estágio de bixo lá... É difícil explicar, mas nesse mundo louco que é criado com novos nomes, divisão de classes, trotes e mais trotes, o pessoal acaba ficando mais unido! Só vivendo um tempo lá pra entender...

E olha que quase não me lembro de alguma dia que tenha ficado sem tomar algum tipo de trote (salvo os dias que os veteranos tinham prova). E eu nem morava lá! O Pessoal-bixos da república contavam cada história! Eu mesmo, uma vez, quase fui fechado dentro de um frizeer... E haja paciência... Mas nem tudo foi sofrimento. Muito pelo contrário. Lá fiz grandes amigos! Em especial, faço questão de lembrar de três pessoas:

- Migimim (Camila): Essa Japonesinha também abandonou o curso, depois de mim, e hoje estuda Administração na IBMEC. E tá aprendendo Chinês! Já naquele tempo me zuava, só por que eu tinha uma comunidade do orkut sobre o Antero de Quental. Imagina hoje em dia... É a minha esperança: ela vai ficar rica e me dar um bom emprego!
- Rufus (Paulo): Grande amigo! Nossa primeira conversa foi um alerta que ele me deu, depois de me perguntar o que tinha achado da classe: "Bixo não acha nada!". Bons tempos... Um dos caras mais loucos que conheci. Muita risava rolava naquelas aulas: quanta besteira a gente inventava! Os trabalhos em grupo foram impagáveis. Incluse o nosso famoso Seminário de Filosofia que tiramos Zero. Nossa apresentação não correspondeu em nada com o trabalho escrito que foi entregue para a professora (realmente, o pessoal usou o CtrlC+CtrlV e o Google como bibliografia básica).
- Melância (Willian): ou Chico Bento! Uma das pessoas mais boas (ingênuas) que já conheci! Oriundo de Capivari, seu jeito logo chamou a atenção. Nunca esquecerei do dia em que Rufus roubou uma bala do Chico Bento e disse: "Isso é pra você aprender que na cidade grande é assim!". "É nói, nêgo!".

Bom, desculpem o Saudosismo...
Agora sim, voltando aos Jogos...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Jogos Regionais - Jaboticabal - 2008 (1° Parte)

Seguindo a habitual pontualidade que tão peculiar é a deste blog, falemos, agora, sobre Jogos Regionais. De forma indolor, leve, rápida e, principalmente, despretensiosa em se tratando de detalhes.

O 52° Jogos Regionais – da 5° Região Esportiva do estado de São Paulo – aconteceu na aprazível cidade de Jaboticabal do dia 30 de Junho até 13 de julho do corrente ano. O Xadrez (que de certa forma é o que interessa aqui, não?) começou no dia 7 de julho e se alongou até o último dia útil da semana, sexta-feira, 11 de Julho, sendo disputado não só em categorias (absoluto, sub-21, absoluto feminino e sub-21 feminino), mas também em 1° e 2° Divisão (esclareceremos mais tarde essa fantástica idéia da Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo, do Estado de São Paulo).

Fugindo um pouco das considerações “práticas”, vamos nos ater um pouco sobre o material humano do certame, dando destaque especial para a equipe Matonense de Xadrez (surpreendente, não?). Para tanto, se faz necessário conhecer seus integrantes em um brevíssimo "dossiê" sobre cada um.

A equipe fora composta, ou deveria ser composta, por:

- Jayme Augusto Cicogna Gimenes, o Jayminho, que tem 45 anos (vai fazer 46). É médico e um dos jogadores que mais atuou pela equipe Matonense (quase 300 partidas oficiais!). Entre os integrantes da equipe é conhecido pela alcunha de Monk, devido a sua semelhança (“apenas psicológica, devida a, digamos, sua perspicácia mental, é bom ressaltar” – MB). Aparenta ser o mais normal da equipe. É o eterno capitão e, digamos, a voz da razão.

- Fernando César Frare. O Neb, como é carinhosamente chamado desde a adolescência, conta com 33 anos (a idade de Jesus Christ of Nazareth), dos quais boa parte foram moldados no mais puro álcool. É ateu convicto e Corinthiano (o que é contraditório, pois o ateu desconhece a metafísica, mas o Corinthiano é pura metafísica. Sofre e gosta. E não espera nada em troca! Nem neste mundo, nem o outro!). Profundo conhecedor de tudo que contém Metal e algum pré-fixo (vezes sufixos), tais como: Trash, Doom, Black, Heavy, Dance, Power, Symphonic, Drag, Gothic, etc. Trabalha em uma lustrosa Usina de cana de açúcar ("e se não fosse a cana?") onde faz parte do setor fiscal e/ou semelhantes da referida empresa. É o lado pragmático da equipe.


- Fernando Vicente Vivaldo, ou Roy (aquele simpático Tiranossauro Rex, de braços bem curtos, que é amigo do Dino da Silva Sauro, da extinta -sem trocadilhos- série Família Dinossauro), ou mesmo Vivaldão, como é mais chamado, formou-se como Cientista Socialista na faculdade de Zagiefgrado, na Rússia, e agora faz mestrado em Direitos Humanos (ou “direito dos manos”, tá ligado?) na USP, São Paulo, cidade onde reside. Defensor também dos animais, entre outras coisas, acolheu Felipe El Debs dentro de sua morada paulista (mais conhecido como “Atalho para o CXSP” ou mesmo "Albergue da Juventude"- Marcel Heimar, São Carlos, Brasil, Mundo). É a parte diplomática e o relações públicas da equipe.

- Felipe de Cresce el Debs, Mestre Internacional!, economista e/ou o primeiro terrorista Turco-Libanês do mundo, tem 23 anos, e é o mais novo, mas aparentemente mais velho, da equipe. É um dos MI´s mais peludos do mundo, perdendo apenas para Zéqueriv Comeióvisk, Mestre Internacional Russo que mora, atualmente, no parque zoológico da Sibéria. É a fortaleça da equipe. Mais ou menos, como nos bons tempos do saudoso time do Santos de 2002: se o Robinho jogava mal, o time todo não rendia.

- Filipe Tella Guerra, ou simplesmente, o Loco, é mais que um dos integrantes da equipe: é o Psicólogo e Terapeuta Ocupacional do grupo (ainda que seja estudante aposentado de Turismo e futuro trabalhador da Caixa Federal). Filipe já operou os três continentes corporais do corpo humano, a saber: cabeça (onde tem 4 pinos de titânio); tronco (operou recentemente de uma apendicite; e membros (joelho, quando, a long, long time, jogava futebol). Tudo isso em 23 anos muito bem vividos (sexo, drogas e... Pagode). Além do super poder de fator de cura semelhante ao do Wolverine, Filipe consegue ingerir mais bebidas alcoólicas que toda a equipe junta e, pasmem, até mesmo convencer (poder mental semelhante ao do Professor Xavier) o Vivaldinho a sair do quarto e ir pra balada. Sua bebida preferida, além da cerveja, é o Ritrovil ou a mistura dos dois. É a parte insana da equipe: “Nos indivíduos, a loucura é algo raro - mas nos grupos, nos partidos, nos povos, nas épocas, é regra.” (Friedrich Nietzsche).

- Mário Silas Biava, conhecido por alguns simplesmente por Deus ou pela tradução sagrada MB, é o pai (e a mãe) de praticamente toda a equipe Matonense. Tendo convivido com toda a geração enxadrística Matonense de todos os tempos (passado, presente... E futuro?), o véio, como também gosta de ser chamado, ganhou várias títulos postais (Campeão Paulista, Brasileiro, Latino Americano, InterCósmico, Americano, etc) e chegou mesmo a disputar a final do Campeonato Mundial (“E tudo isso, antes do computador!” – ressalta o Mestre). Ao vivo, também chegou a ganhar de vários jogadores fortes, inclusive do GM argentino Miguel Quinteros. Com 63 anos, Mário Biava ainda é o ícone sagrado do xadrez Matonense e já topou ser empalhado, no bom sentido, e ficar exposto no Clube de Xadrez de Matão, depois de sua “transladação cósmica”. Seus interesses atuais (além da família – filha, mulher, genro, amigos - e da Netinha, Beatriz) são orquídeas, patas, palavras cruzadas e similares. É a parte sagrada da equipe. “Meu nome é Ozymandias, rei dos reis: contemplai minhas realizações, ó poderosos, e desesperai-vos!”.

- Leonardo Vicente Vivaldo, ou simplesmente Vivaldinho, tem 23 anos e também atende pelo codinome Hardy (é, isso, aquela hiena... “oh, céu, oh vida”, etc). Consta, ao lado direito da tela, uma definição razoavelmente interessante sobre ele. Contudo, é importante acrescentar algumas coisas: Já superou a idéia de ser taxado como louco devido ao seu TOC (boa parte dessas acusações partem do seu Irmão, Fernando. Assistam ao Filme Reine sobre Mim e tentem encontrar o Vivaldinho ali. Vivaldão achou...). Ultimamente, caminha em passos largos para a conformação: vai ficar careca. Além disso, vive em luta com uma gastrite que já é quase de estimação. “Te agradas o delírio? Peace and Love!”.

Conhecido os personagens, alguns fatos antes do início dos Jogos marcaram a equipe:

- A greve dos professores do estado de São Paulo quase impediu o Vivaldão de jogar. Na última hora, última hora mesmo, deu tudo certo. Mas todo ano é assim;
- Jayminho não ia jogar! Um a menos para tentar colocar a ordem na equipe;
- Domingo, dia 6 de julho, Vivaldinho ainda rabiscava trabalhos para a faculdade no computador, enquanto Vivaldão e Felipe enchiam o saco;
- Frare não jogaria todos os dias (e se não fosse a cana?);
- E a mais triste as notícias: o Bar do Gaúúúúúcho (reduto onde desfila a mais nobre e fina casta da sociedade Matonense) seria fechado! Um absurdo... Essa notícia caiu como uma bomba e abalou toda a equipe (pelo menos mais de 51% da equipe);
- Vivaldinho tinha perdido seu cartão de crédito.
- Antes de iniciar o certame, Vivaldão, em um lampejo de lucidez incrível, definiu muito bem a equipe: "Somos (tirando um pouco o Felipe) igual a equipe Brasileira do revezamento 4 x 100m: Juntos somos até fortes... Mas sozinhos somos um desastre!";
- Neb preferiu classificar a equipe matonense da seguinte forma (como este espaço é, mais ou menos, democrático, então, vamos respeitar a opinião do Neb - o que não condiz, necessariamente, com a nossa opinião):
. Aposentados: Mário Biava
. Jogadores de fim de semana: Frare e Jayme
. Cachaceiros: Guerra e Vivaldinho
. Debilóides: Vivaldão e El Debs;
- A equipe Matonense conta com Técnico, Capitão e... Preparador Físico. Quem duvidar, pode consultar os autos;
- Todo ano que o Filipe Guerra vai a gente não ganha. Fica em segundo. Este ano poderia ser diferente? Será?;
(Fim da 1° Parte)